quarta-feira, 13 de abril de 2011

PROJETO BRICADEIRAS ANTIGAS

PROJETO CANTIGAS DE RODA E BRINCADEIRAS ANTIGAS.

Tema:
Justificativa:

Cantar é maravilhoso! "Quem canta seus males espanta". Todos gostam de brincadeiras. Essas cantigas são muito importantes, pois pertencem à tradição oral e são transmitidas de geração a geração. Entre na roda, na ciranda da brincadeira e divirta-se com a sua turma. Será super legal!


Objetivos:



Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem.
Proporcionar a leitura das canções.
Ampliar o repertório musical e de outras brincadeiras de roda.
Resgatar as brincadeiras mais antigas.

Metodologia:


Recuperar com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda e as brindadeiras.
Trabalhar com o grupo de alunos as cantigas e as brincadeiras.
Analisar as cantigas de roda
Criar e inventar outras cantigas de roda e outras brincadeiras.


Produção Final:


Apresentação dos trabalhos e um musical.
Duração prevista 45 dias.
O que pode ser trabalhado com este projeto?



Atividades


“Ciranda, cirandinha, vamos todos...” É pena, mas, cada dia menos, as crianças conjugam, cantam e dançam o verbo cirandar – desta e de qualquer outra cantiga de roda.


A lista de motivos que distanciaram a cantiga e a roda das brincadeiras infantis é grande. Os edifícios e suas minúsculas áreas de lazer engoliram literalmente os quintais amplos nas grandes cidades, A insegurança afugentou das ruas as crianças, Ao mesmo tempo, com velocidade espantosa, a mídia transforma em modismo musical e comportamental a dança da garrafa e outras, que, no máximo, exigem da meninada capacidade de imitação.

Longe do círculo, das lendas e das cantigas de roda, os baixinhos deixam de ganhar uma grande contribuição para seu desenvolvimento social, cultural e emocional.
Ao longo da História, esse passatempo transmitiu histórias, lendas, cultura.

E consolidou o vínculo afetivo de muitas gerações, que se deram as mãos, cantaram e dançaram juntas, falando a mesma linguagem, apesar da mudança dos tempos. A cantiga e a roda sempre representaram uma das sólidas pontes entre as avós e seus netos, por exemplo.

Senhoras e crianças recitaram o mesmo verso, cada uma em seu tempo e, mais tarde, na mesma roda – cúmplices uma da outra. Brincando com símbolos, assumindo papéis diferentes na representação, ou simplesmente recitando um verso no centro da roda, os baixinhos “vestem” diferentes personalidades e experimentam distintas emoções – vivências que os ajudam a construir a própria identidade.

No vai-e-vem da roda, a criançada vai descobrindo a harmonia dos movimentos do próprio corpo e a musicalidade de sua voz.
Arcas encantadas. De mãos dadas no círculo, ou dentro dele, as crianças têm a oportunidade de exercitar sua desenvoltura, de compartilhar alegria, afeto e aprovação dos amiguinhos. Também têm a chance de se projetar no grupo.

Brincando, elas exercitam sua capacidade de socialização, habilidade necessária em qualquer ambiente que exija convivência e traquejo social. Ao longo da vida, a “roda” terá cenários bem mais amplos: a escola, o trabalho, a cidade, o país e a família que o adulto vier a formar.

E embora não seja o remédio para todos os males, as cantigas de roda podem até favorecer, nessa idade, a convivência dos clubes do bolinha e da luluzinha, sem maiores desavenças.
De verso em verso, as músicas e as danças também mantêm vivas a história e a cultura de um determinado país ou região.

É o que se vê, por exemplo, em o Peixe Vivo, canção que relata a lenda amazônica do boto, que seduzia as jovens solteiras dos povoados ribeirinhos.

Engana-se quem imaginar que as qualidades dessas ricas musiquinhas terminam por aí. Elas são fortes aliadas também na hora de ensinar a meninada a ler e a escrever. Os especialistas afirmam que a familiaridade com textos conhecidos e apreciados pelos baixinhos facilita a alfabetização.

Perceber que a combinação de determinadas letrinhas resulta em cada uma das palavras do refrão de uma cantiga conhecida é muito mais gostoso e interessante do que aprender a ler e escrever palavras isoladas. Isso, dizem esses profissionais, aumenta a capacidade de compreensão da criança que, assim, tem mais possibilidades de interpretar e conhecer o mundo em que vive.

As cantigas podem ser comparadas a baús que guardam diferentes tesouros. Por isso tem crescido o número de educadores e músicos que procuram recuperar a força e o brilho dessas arcas encantadas.
Todo mundo sabe que as crianças gostam mesmo é de brincar... Brincar é sua vida... sua expressão mais espontânea e original... sua atividade principal, sua atmosfera.

A brincadeira educa e deseduca, escraviza e liberta, os gestos, as atitudes de amizade, de partilha, de solidariedade,de serviço, de justiça, de atenção aos mais fracos, nas quais concretizam o Reino de Deus, o Mundo Novo; mas também é possível identificar as atitudes egoístas, gestos que revelam o espírito de ambição, de competição, atitudes de dominação, de idéias e expressões machistas, racistas, de marginalização, de exploração, de violência...

A Brincadeira é coisa séria mesmo, neste mundo de hoje, da tecnologia, da mídia, da cultura de massas, da massificação alienante do povo, resgatar as brincadeiras tradicionais, as antigas cantigas de rodas, os jogos tradicionais, as músicas do folclore infantil, os contos, que constituem as raízes de nossa identidade cultural...
Apreciar os gestos e atitudes que aí se dão... Ensinar para as crianças essas coisas, livrando-as da atenção exclusiva à televisão, aos programas que mutilam a sua mente e inculcam valores e práticas nocivos. A brincadeira, o jogo, a história, o conto, tornam-se assim instrumentos e subsídios no processo de conscientização e evangelização das crianças e dos adolescentes, sobre a realidade e o mundo a seu redor.

É o espelho da sociedade, dos valores e costumes, ajudando a enxergar a trama, o jogo de forças e interesses, e a perceber os desafios.
Mas é preciso educar o "olhar do acompanhante" a cada brincadeira, educar seu ouvido a cada cantiga, a cada história... Sensibilizá-lo para os elementos que cada coisa oferece para a reflexão. Criar a pedagogia e a didática da brincadeira, da cantiga, da historinha.

Não é só brincadeiraJogos infantis ajudam a desenvolver as habilidades nas crianças: Concentração


- brincadeiras de rorda

- corre-cutia


- mestre-mandou Coordenação motora

- amarelinha

- bolinhas de gude

- corda Equilíbrio

- bambolê

- corda

- corre-cutia

- toca-do-coelho

Linguagem e oralidade

- amarelinha

- cantigas de roda

- corda

- corre-cutia

- faz-de-conta

Noções de espaço e tempo

- amarelinha

- bolinhas de gude

- corda

- queimada

Raciocínio

- amarelinha

- bolinhas de gude

- corda

- queimada

Regras e limites

- amarelinha

- bolinhas de gude

- queimada

- toca-do-coelho


Socialização

- brincadeiras de roda

- corre-cutia

- faz-de-conta

- toca-do-coelho

Relação das atividades:


Música e brincadeira “ eu sou pobre pobre e eu sou rica rica de maré de ci.

Construção de um cata vento.

Canção “ciranda cirandinha” cantaremos e em seguida iremos brincar.
Jogo “formando os grupo
Brincadeira “lenço atrás”

Dobradura do barquinho de papel e a música o barquinho virou.

Fantoche de saco de papel

Dobradura do sapo e a música do sapo chulé
Mosaico com papeis picados, num desenho já construído “borboleta”.